quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Progreço

E assim ele se foi, em meio a mentiras e conquistas, o ano de 2011 acaba.
Não que isso faça muita diferença, pois o comércio local abrirá normalmente.
Nos grandes restaurantes, privilegiados desfrutam da ceia de reveillon, alguns poucos, apelam ao vasto banquete regado a muita champagne e carne de primeira. Em casa, a mãe e os quatro filhos aguardam a chegada do pai, que por ironia do destino, serve blue label king george V em alguma churrascaria da fria metrópole.
Não dependemos dos nossos amigos ou vizinhos para alcançar o sucesso, mas sim da boa imagem que fingimos ter, da conduta padrão que somos obrigados manter aos olhos do patrão e colegas de trabalho. E isso nos leva a supor que, se os outros não são importantes para minha felcidade, a felicidade deles não tem importância para mim.
Essa sensação de eterna competitividade me entristece. O ser humano se tornou puramente ganancioso e sofre ao criar laços afetivos.

Desejo a todos os trabalhadores, um ótimo final de ano semana.
Paz.

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